domingo, 12 de maio de 2013

Breve comentário sobre o Concílio Constantinopolitano II


Após o Concílio de Calcedônia, houve tensões entre Roma e Constantinopla, destacando-se a questão dos Três Capítulos, que consistia na preposição anematizando Teodoro de Mopsuéstia e seus escritos; todas as obras de Teodoreto de Ciro e as cartas de Iba de Edessa a “Mari”. E saber se eles eram ou não ortodoxos, já que suas obras eram “não calcedonianas”.
O Imperador Justino, com a pretensão de encorajar a ortodoxia, e aceitar as decisões do Concílio de Calcedônia, que não foram aceitas pelos três “não calcedonianos”, cogita a assinatura dos Três Capítulos e pressiona o Papa Vigílio, já que este se recusava a assinar o texto.
Diante dessa tensão foi convocado um concílio, o Constantinopolitano II, e o Papa Vigílio se encontrava numa situação difícil, pois queria participar do concílio, porém queria evitar um confronto direto com Justiniano, além de que os bispos ocidentais não o perdoariam caso participasse de um concílio que ele havia renegado. O concílio tratava do monofisismo e do origenismo.
Justiniano colocou Pelágio no poder papal, mas sob a condição de que aceitasse as decisões do concílio, já que era contrário a essas idéias. Com isso, Justiniano conseguiu diminuir a oposição na Itália. Mas, não conseguiu resolver a questão monofisista, que não aceitaram suas decisões. E mesmo, promulgando um decreto que aceitava moderadamente os monofisistas, teve um fracasso.

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