Após o Concílio de Calcedônia, houve
tensões entre Roma e Constantinopla, destacando-se a questão dos Três
Capítulos, que consistia na preposição anematizando Teodoro de Mopsuéstia e
seus escritos; todas as obras de Teodoreto de Ciro e as cartas de Iba de Edessa
a “Mari”. E saber se eles eram ou não ortodoxos, já que suas obras eram “não
calcedonianas”.
O Imperador Justino, com a pretensão de
encorajar a ortodoxia, e aceitar as decisões do Concílio de Calcedônia, que não
foram aceitas pelos três “não calcedonianos”, cogita a assinatura dos Três
Capítulos e pressiona o Papa Vigílio, já que este se recusava a assinar o
texto.
Diante dessa tensão foi convocado um
concílio, o Constantinopolitano II, e o Papa Vigílio se encontrava numa
situação difícil, pois queria participar do concílio, porém queria evitar um
confronto direto com Justiniano, além de que os bispos ocidentais não o
perdoariam caso participasse de um concílio que ele havia renegado. O concílio
tratava do monofisismo e do origenismo.
Justiniano colocou Pelágio no poder papal, mas sob a
condição de que aceitasse as decisões do concílio, já que era contrário a essas
idéias. Com isso, Justiniano conseguiu diminuir a oposição na Itália. Mas, não
conseguiu resolver a questão monofisista, que não aceitaram suas decisões. E
mesmo, promulgando um decreto que aceitava moderadamente os monofisistas, teve
um fracasso.
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