Justiniano, preocupado com o aspecto
prático e doutrinário da Igreja, vê nos dois concílios anteriores apenas a
questão doutrinária. E temendo um avanço político da Igreja, perdendo o caráter
que ela devia ter, junto com o Patriarca de Constantinopla Paulo III,
convocaram um concílio disciplinar. Porém, as questões práticas apenas
completavam as deliberações do quinto e sexto concílios ecumênicos, daí o nome
“Quinisexto”.
Atrás das boas intenções de Justiniano,
estava o desejo de decodificar o direito da Igreja como o fez no romano. E a
Igreja romana, não aceitava a idéia de uma decisão ser tomada sem aviso prévio.
Além disso, fica descontente, pois os
cânones eram contrários à Roma, condenando algumas práticas ocidentais, como o
celibato e jejum aos sábados da Quaresma. Nisso, percebe-se o que Justiniano
não o viu, as duas Igrejas já se encontravam distantes, com autonomia e
identidades próprias.
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